LIÇOES ESPIRITUAIS COM PINÓQUIO

Pinóquio foi um romance de 1883, do escritor italiano Carlo Collodi e foi o segundo filme (longa metragem de animação) da Disney, logo após o sucesso de Branca de Neve e os Sete anões.

Pinóquio é um filme bíblico para mim; pois logo no começo do filme, temos a criação de Pinóquio, onde temos o CARPINTEIRO (GEPETO), A ESTRELA DOS DESEJOS (A FADA) E O GRILO FALANTE (A CONSCIENCIA), o que podemos trazer como modelo a trindade na criação do ser humano.

Pinóquio é um boneco de madeira, o que traz uma simbologia com o barro e o Sr. Gepeto desenha o boneco e canta uma música muito interessante que é:

O que podemos comparar com a palavra de Deus em (Jó 38.7) que diz: que houve festa no céu, quando Deus criou o ser humano. E de fato somos o boneco de Deus, moldados pela própria mão do Criador, e recebemos Dele o folego de vida e fomos feitas almas viventes (Genesis 2.7).

Após esse episódio, temos então o seu Gepeto pedindo aos céus (para a estrela dos desejos) que o seu boneco de madeira se torne um menino de verdade. O que de fato aconteceu e, desse modo, o boneco feito de pino, ganha o dom da vida e a partir daí, começa a falar, a andar e a se mexer. Mas, é claro, que como é um boneco, ainda não tem consciência própria, como o ser humano, e por isso, ganha uma (que é o grilo falante).

A partir daí, Pinóquio agora tem vida e terá que conhecer o bem e o mal e o primeiro conselho do grilo é sensacional, pois ele fala: "No mundo existem muitas tentações, que são coisas erradas que parecem certas as vezes". E após a afirmação de Pinóquio ao dizer que só vai fazer coisa certa, ele tem esperança com esse menino.

Contudo, nem tudo é o mar de rosas, pois quando Pinóquio sai do seu mundo e vai para o mundo real, ele tinha apenas uma missão simples: Ir para a escola. Entretanto, ele acaba encontrando o Joao Honesto (que mais pra frente revela seu verdadeiro caráter ao dizer: Que Joao honesto é bem desonesto) e este, apresenta o “caminho fácil para o sucesso e a fama”.

E, por mais que o grilo avise Pinóquio que aquilo é uma tentação, Pinóquio não dá ouvidos e vai direto para o teatro. E por mais que o pecado seja um grande glamour e traga a sensação de liberdade, afinal: “não há cordões em mim”, Pinóquio canta, mostrando exatamente o conceito errado de liberdade, ele experimenta, como diz Hebreus 11.25: “por um momento a alegria do pecado”, que depois, traz a prisão e a escravidão e por fim a morte, afinal, como diz Stromboli: “Quando ficar bem velho, será uma bela lenha pro fogo”, que é a figura típica do pecado, aparentemente bom, mas que é mau, prendendo-nos numa gaiola e nos obrigando a acompanhá-lo pro resto da vida até a morte.

Nesse impasse, onde o grilo reconhece que apenas um milagre pode libertá-los, a fada interfere, impelindo Pinóquio a confessar seus erros e o que o levou até aquele lugar que o aprisionou e após inúmeras desculpas, finalmente, arrependido, ele de fato confessa seus erros e promete ser bom.

Após esse fato, a fada diz duas frases sensacionais: A primeira frase é que ela o perdoa.

Que maravilha !

Se entendemos que foi a fada que deu a vida pro Pinóquio e que ela simboliza o Deus Criador, vemos a verdade das escrituras quando o apostolo Joao escreve dizendo: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e purificar-nos de toda a injustiça”. 1 João 1.9.

E a segunda frase é de fato uma frase reflexiva, pois ela diz: “MENINO QUE QUER SER MAL, NUNCA PASSARÁ DE MENINO DE PAU.”

Demonstrando aqui que temos duas consciências: A consciência que age por instinto, a consciência do pecado, da natureza pecaminosa que precisa ser controlada, como o próprio Deus disse em Genesis 4.7 e a consciência divina que nos impulsiona a fazer o bem.

Então, temos aqui o dilema da escolha.

E, quando, finalmente somos libertos e tudo parece estar resolvido, vem a maior das tentações: A ilha dos prazeres, um lugar que tem todas as diversões inimagináveis possíveis, com um fim terrível, pois quem vai para essa ilha, nunca mais volta.

Essa ilha prova o quão ardiloso é o nosso inimigo, nos afoga na ilha dos prazeres até perdemos a nossa identidade e ficarmos totalmente perdidos. Quando Pinóquio vê a cilada que se meteu, logo começa a se livrar dos prazeres, deixando de lado a bebida, o cigarro e todas as diversões, fugindo da ilha. Mas claro, não ficou impune, ficou com a orelha e o rabo de burro, além de rir como um. Que são as consequências do pecado.

E, quando finalmente chega em casa, descobre que seu Gepeto foi engolido por uma baleia, demonstrando o quão ruim é o pecado e que o pecado destrói a nossa família, nos levando para o mais fundo do poço.

E aqui é o final mais fantástico e a representação mais fantástica de redenção, pois, após descobrir que o pecado não compensa, Pinóquio vai atrás de seu pai, o seu Criador, para o reencontrar e então ficar com ele e morrer ao seu lado, o que de fato acontece, após reencontrar o seu Criador, Pinóquio segue em rumo para sair do fundo do poço, e acaba se chocando com a onda do mar causada ela dona monstra.

Se chocando nas rochas.

E por fim, veio de fato a sua redenção, após provar seu valor e fazer aquilo que a fada falou para ele fazer que era mostrar que era valente, sincero e generoso, um dia seria um menino de verdade; vem então, a sua ressurreição. O boneco de madeira se transforma em um menino de verdade, mostrando aqui o novo nascimento em Cristo e a verdadeira alegria na presença de Cristo, fazendo morrer a velha natureza e nascendo assim a nova, como Jesus falou em Mateus 16.24-26.

Por fim, existe muito Pinóquio dentro de cada um de nós, talvez aprontando, talvez sonhando e principalmente quando mentimos; ficamos com medo de ganhar um nariz na nossa vida e que possamos aprender a recomeçar !

Que possamos voltar para o Senhor enquanto é tempo, nascer de novo e desfrutar da verdadeira alegria e da verdadeira paz que é ao lado de nosso Criador.

Que Deus abençoe você, em nome de Jesus.