"Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!"Salmos 42.1


Começamos empolgados, temos aquele entusiasmo do primeiro momento, então vem os erros, as falhas. Ficamos cegos pelo orgulho, enxergamos somente o que nos é propicio e por incrível que pareça também ficamos surdos e a única voz que escutamos é aquela que sai do nosso ego, procedente do coração que é enganoso e perverso. 
Quando nos damos conta, as águas do mar já estão levando nossa embarcação para o fundo, já não há mais remo para nos salvar e nem bote salva vidas. Temos que torcer para que o fundo do poço que estamos ter uma corda para podermos subir, mas não há nem uma coisa e nem outra. Pessoas se afastaram, estamos completamente sozinhos. Contudo, dessa solidão surge algo bom, uma dúvida que nos leva a reflexão: Como foi que aconteceu? Como eu cheguei até aqui? 
Então voltamos ao passado para visualizar aquilo que nosso orgulho não deixava e enxergamos os erros. Muitos inocentes, outros intencionais. Todavia, dessa volta ao passado, começamos ver a luz no fim do túnel e percebemos que o que realmente nós precisamos é de Deus e que tudo o que aconteceu foi porque nós nos afastamos dele. Nossa alma suspira pela presença divina, afinal se Deus não existir, a vida é meramente uma sucessão de fatos sem sentido e totalmente um caos. Mas, se Ele existe, então as trevas são dissipadas pela luz, o caos fica em ordem e a vida faz sentido. Como foi que aconteceu? Aconteceu porque pensávamos que estávamos fazendo o melhor, quando o que na verdade só entramos num labirinto sem saída. Se dermos sorte, ainda podemos voltar e ai sim recomeçar, e como Teseu, vencer o minotauro e escapar do labirinto. É preciso força de vontade e coragem. Basta queremos e nos esforçar. Deus nos deu o poder de vencer, ele mesmo diz isso, somos sua imagem e semelhança, e desse modo, se tivermos fé, saberemos que podemos todas as coisas naquele que nos fortalece.